segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Principe encantado?


"E viveram felizes para sempre!".
Quando eu era pequena eu ouvia, assim como você, a história dos príncipes encantados. A princesa estava em perigo, o amor era a salvação, o príncipe aparecia e tudo tinha um belo final, com passarinhos cantando, bules falantes e cavalos brancos com asas.

Hoje acho mais fácil encontrar um bule que converse, um passarinho cantando Frank Sinatra e voar nas costas de um cavalo branco do que encontrar um príncipe encantado. Não que os príncipes não existam, o problema é que eles perderam o encanto! E não adianta jogar as tranças, comer a maça, cantar à beira mar, porque eles só vão olhar para você se suas formas compensarem meia hora de diversão. Romantismo? jamais! Caso demonstre alguma ponta de romantismo você será chamado de pegajosa, grudenta, ultrapassada, e perderá seu "príncipe".

Agora, a maioria é assim, mas não são todos. Em algum lugar, em algum canto deve haver ainda os príncipes encantados. O negócio é "dar faxina no seu castelo", ajudar todos "anões" que surgirem pelo caminho, ensinar as "feras" a ler, até encontrar o príncipe encantado. Se nada der certo, desisto! Espeto meu dedo numa agulha, durmo 100 anos e espero ser acordada. Caso também não funcione, eu compro um despertador potente, um bela garrafa de vodka e desperto pronta para a próxima.

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