segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Lili inventa o mundo



Esse poema é do Mário Quintana, é um dos meus favoritos, nem preciso explicar o porq.

Teu riso de vidro
desce as escadas às cambalhotas
e nem se quebra,
Lili,
meu fantasminha predileto!
Não que tenhas morrido...
Quem entra num poema não morre nunca
(e tu entraste em muitos...)
Muita gente até pergunta quem és...
(...)
Talvez sejas apenas a minha infância!
E que importa, enfim, se não existes...
Tu vives tanto, Lili! E obrigado, menina,
pelos nossos encontros, por esse carinho
da filha que eu não tive.



Extraídos do livro
LILI INVENTA O MUNDO.

Nenhum comentário:

Postar um comentário